terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Weakleaks x Cuba

Weakleaks- Cuba só tem recursos por mais 3 anos
http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2010/12/09/wikileaks-cuba-nao-tem-recursos-para-sobreviver-mais-de-tres-anos-923240002.asp
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{"O relato foi feito pela seção de interesses dos EUA em Havana em fevereiro passado..."}
. Desse lugar só sai isso: conspiração, rancor e bosta.
Para isso estão sendo feitas as reformas necessárias, anunciadas no segundo semestre desse ano.

{"Os conselheiros estimam ainda que, se "a instável Venezuela" diminuir a ajuda à ilha, o governo de Cuba pode ser forçado a aplicar reformas similares às do início dos anos 1990, quando perdeu o apoio financeiro da União Soviética e, mesmo submetendo o povo a uma série de privações, quase quebrou."}
Em parte isso seria assim, pois Cuba tem como principal parceiro a Venezuela, sob o governo Chávez. Esse é um dos pontos pelo quais Cuba festejou o vitória de Dilma. A estabilidade na AL, a composição mínima de forças de enfretamento do imperialismo é muito importante para Cuba e disso depende a Venezuela. Esse composição estaria altamente ameaçada com a vitória de Serra.
A grande tensão em Cuba foi motivada não só pelo desaparecimento da URSS e do Campo Socialista, mas pela crise do pensamento ocidental, em razão de seus desequilíbrios sociais e da perda de seus referenciais teóricos e históricos. O tema Cuba, numa direção ou em outra, esteve sempre presente nos debates, não excluída a avalanche dos famosos “fins”. Quando em 1991 foram arriadas as bandeiras da URSS, pondo um ponto final à história do Campo Socialista, surgiu a “teoria” das circunstâncias. Segundo esta, a diligência soviética havia atuado como um tabuleiro de dominó; tocou-se a primeira peça e, em cadeia, todas as demais foram caindo. Nessa lógica, Cuba também deveria cair. No meio do vozerio alguém advertiu: “não se esqueçam que essa ficha, da qual vocês falam, está demasiado distante no geográfico e no histórico.


Ps> O gordo problema da economia cubana é o bloqueio comercial imposto pelos Estados Unidos, em 1998 com a lei Helms-Burton que prejudica as companhias estrangeiras que fazem o comércio com a Cuba, o que complicou as relações comerciais.

O pianista era agente da Gestapo

Hehehehehehe!
.(fizeram um belo filme)
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Wladislaw Szpilman, o herói de Guerra polonês retratado no filme O pianista do diretor Roman Polasnki, era na verdade um traidor e “homem da Gestapo”.

A denúncia é de Wiera Gran, famosa cantora polonesa da época e está no livro Acusado, o outro lado da história de Wladislaw Szpilman, da jornalista Agata Tuszynska.


Depois da guerra Wiera Gran fez muito sucesso na França, ao lado dos cantores e atores Charles Aznavour e Maurice Chevalier.

Ela faleceu em 2007.
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FONTE: http://www.guardian.co.uk/world/2010/nov/01/wladyslaw-szpilman-pianist-collaboration-claims

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

LENDA DE IAZUL

Esquece, meu bom e dedicado amigo, esquece, por um momento, as tristezas e aflitivas preocupações; livra-te dessa angústia torturante instilada em tua alma pelas incertezas da vida; senta-te, aqui a meu lado, e escuta, com religiosa atenção, a famosa lenda que os poetas árabes intitularam: Iazul! Sim é isso mesmo: Iazul!

Em nome de Allah, Clemente e Misericordioso! Viveu, outrora, na Pérsia, meio século depois de Timur Lenk, um Príncipe, generoso e bravo, que se chamava Shack Bock. Afirmaram historiadores altamente balizados que esse glorioso Emir tinha em sua importante corte um sábio, mestre e conselheiro, cuja nobre função era orientar o monarca em suas decisões, esclarecê-lo em suas dúvidas e corrigi-lo em seus erros e injustiças. Esse ulemá, judicioso e previdente, chamava-se Ismail Hassan, e era, pelos nobres muçulmanos apelidado o Saryh (aquele que é sincero).

Um dia muito cedo, logo depois da prece da madrugada - prece do ritual que os árabes denominam sobh - o Princípe mandou que viesse à sua presença o conselheiro da corte. Fazia todo o empenho em ser urgentemente elucidado sobre um caso que se apresentava enrodilhado pelo mistério.

Sem perda de tempo, o ilustre Ismail, o Saryh, deixou os seus aposentos, e foi ter ao luxuoso divan (sala de audiências) do soberano persa.

O que teria acontecido? Que caso, assim, tão grave intrigava o Rei? O monarca parecia pálido. Em sua fisionomia morena surgiam, tracejando linhas incertas, as setes rugas da intranquilidade. Depois das saudações habituais, sem mais preâmbulo, disse o Emir ao judicioso Ismail:

- Acabo de receber, do Khorassan, este pequeno cofre, encontrado pelos meus agentes secretos, entre os despojos do infeliz e estouvado Khalil, senhor de Candahar. Dentro desse cofre vinha apenas esse singularíssimo anel de ouro. Desconfio de que se trata de jóia raríssima, que pertenceu ao grande Timur Lenk. Como poderei descobrir o enigma que envolve esse anel?
E o Princípe, estendendo a mão, entregou ao douto Ismail o misterioso anel de Candahar.

Ismail, o sábio (Allah, porém é mais sábio!) examinou detidamente a jóia, virando-a e revirando-a na palma da sua mão. E depois de refletir, em silêncio, durante algum tempo, assim falou ao Princípe, seu amo e senhor:

- Julgo-me capaz de esclarecer esse mistério. Afirmo que uma das peças mais valiosas do tesouro persa acaba de chegar às vossas mãos. Este anel é o precioso e tão ambicionado anel mágico, que pertenceu ao invencível Timur Lenk, o Perseverante (que Allah o tenha entre os eleitos!). Como podeis ver, este anel no rico escudo em forma de tâmara, ostenta em letras bem talhadas a palavra tão bela e sonora: - Iazul.

- Sim, sim - confirmou o Príncipe, muito sério - já o havia notado. No escudo, entre dois brilhantes pequeninos, lê-se a palavra: Iazul. O mistério, a meu ver, permanece. O que significa, afinal, Iazul?

O sábio Saryh ergueu o rosto e, discorrendo em tom pausado e claro, explicou:

- Cumpre-me dizer-vos, ó Rei do Tempo!, que Iazul é uma palavra mágica, de alto poder. Asseguro que é a palavra mais expressiva e eloqüente entre todas as que figuram no riquíssimo vocabulário persa. É mágica, repito. Reparai bem: Tem o dom de nos tornar alegres, quando estamos tristes, e de moderar as nossas alegrias, nos momentos de extrema felicidade e ventura.

- Singular, muito singular - refletiu o Rei. É, realmente, de alta magia, essa palavra que transforma as alegrias em preocupações, e que consegue aniquilar, ou pelo menos conter, as mágoas e tristezas que pesam em nosso coração!

E, fitando gravemente o sábio, acrescentou:

- Mas insisto em perguntar: O que significa essa palavra Iazul? Como podemos traduzi-la?

Respondeu o eloqüente e esclarecido ulemá:

- Iazul, ó Rei!, dentro da sua espantosa simplicidade, significa, apenas Isso passa! Quando o homem atravessa períodos de felicidade, de alegria cor-de-rosa, de sorte e tranqüilidade, deve pensar no futuro e ser comedido em suas expansões, sóbrio em suas atividades.

Convém que o afortunado não esqueça: Iazul! (Isso passa!), a roda do destino é incerta; a vida é cheia de mudanças. Há ocasiões, porém, em que nos sentimos anavalhados pelos sofrimentos, pelas enfermidades, feridos pelas desgraças, caminhando sob a nuvem da má sorte, da ruína e atingidos pelos golpes imprevistos do infortúnio. Para que o ânimo volte ao nosso espírito, proferimos, cheios de fé, fortalecidos de esperanças: Iazul! (Isso passa!). Sim, tudo passa! Virão dias melhores, dias calmos e felizes; a prosperidade e a boa sorte voltarão a iluminar a nossa jornada; a saúde será reconquistada; a serenidade procurará pouso em nosso atribulado coração! E, assim, ó Rei!, posso afirmar que Iazul, a palavra contida no pequeno escudo deste anel, é mágica! Alivia e abranda as tristezas dos infelizes; controla e arrefece as alegrias alucinadas dos exaltados!

Ao ouvir as eloqüentes e judiciosas explicações do velho ulemá, o Rei tomou do anel, colocou-o no dedo indicador da mão esquerda e disse, serenamente:

- Que notável, interessante e proveitosa lição recebi hoje! Conservarei comigo este precioso anel. Jamais esquecerei em todos os momentos culminantes de minha vida, no meio de estonteantes triunfos, ou sob o guante da desgraça, de recorrer ao eterno ensinamento contido nesta palavra mágica: Iazul!

Quero, ó irmão dos árabes!, terminar esta lenda, exatamente como a iniciei:

Esquece, meu bom e dedicado amigo, esquece, por um momento, as tristezas e aflitivas preocupações; livra-te dessa angústia torturante instilada em tua alma pelas incertezas da vida; senta-te, aqui a meu lado, e escuta, com religiosa atenção, a palavra mágica Iazul!

E vale a pena repetir: Iazul! Iazul! Isso passa! Isso passa!

Realmente meus amigos IAZUL é uma palavra que devemos trazer no coração sempre . IAZUL! IAZUL! Isso Passa!

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Tudo muito ÓBVIO no Rio de Janeiro.

Depois das ações criminosas dos marginais no Rio de Janeiro, impactantes aos olhos de toda a população, não somente do RJ, mas de todo o Brasil. Tais ações culminaram com as "invasões", por parte das forças policiais, e por conseguinte, a retomada do Estado de dois dos prinicipais redutos do tráfico de drogas, as comunidades da Vila Cruzeiro e do Complexo da Alemão, apontadas, até então, como verdadeiras fortalezas dos marginais no Rio de Janeiro. Muito se falou, e muito tem se falado sobre segurança pública, e ÓBVIAMENTE, sobre culpados disso e culpados daquilo, sobre solução x e soluçao y, sobre essa causa e aquela causa, o assunto tem dado "pano pra manga", ocupando as manchetes de todo tipo de jornal.

Na verdade, ultimamente o Estado tem levado a "proposta de LEI e ORDEM" a comunidades, em um trabalho de MÉDIO e LONGO PRAZO. Vamos COBRAR esse TRABALHO dele. A população de tais comunidades, não tem feito qualquer colocação, sobre qualquer espécie de "ataque a seus DIREITOS HUMANOS" por parte do PODER PÚBLICO. Pelo contrário. Ela tem recebido o DIREITO da "PRESENÇA do ESTADO" de BRAÇOS ABERTOS. Independente das mazelas do mesmo, e de quem as tenha causado, ou de quem seja o culpado. ÓBVIAMENTE o povo PREFERE a PRESENÇA DO ESTADO. Não podemos culpá-lo por isso.

ÓBVIAMENTE, existe a necessidade de MEDIDAS COMPLEMENTARES a atual política de segurança pública adotada pelo Estado. ÓBVIAMENTE, as ocupações não são a solução do problema, mas, não deixam de ser de grande importância. ÓBVIAMENTE, não se venceu guerra alguma, mas, todo esse circo armado (independente de quem armou) no momento, com esse triste espetáculo, nos fornece precedentes para alcançarmos resultados satisfatórios para todos. ÓBVIAMENTE, a próxima etapa é muito mais importante que essa. Precisamos agora de uma INVASÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS nessas comunidades, e POLÍTICAS PÚBLICAS direcionadas a todo Rio de Janeiro. Vamos cobrar essa invasão, e essas políticas do Estado. ÓBVIAMENTE, ainda a muito a ser feito, ainda a muito a ser repensado, ainda a muito a ser cobrado. O problema é muito maior do que é mostrado nas câmeras da TV. ÓBVIAMENTE, o Poder Público aprendeu com esse último episódio, ao menos assim esperamos, certamente viu que polícia integrada rende mais, certamente viu que tem que repensar em como lidar com nossas fronteiras e pensar em um plano nacional de combate ao narco-tráfico, certamente está ciente que precisa realizar um PENTE FINO NA PRÓPRIA POLÍCIA, entre outras coisas mais... Porém, ÓBVIAMENTE, não se pode negar os "PRIMEIROS AVANÇOS" por parte do mesmo Estado, e da sociedade, em busca da instauração da LEI e da ORDEM..

Em meio a posições, e críticas de todo o tipo, digamos que o "ATUAL ESTADO" tem feito, nada mais, que tentar "arrumar" as coisas. Para alguns setores da "direita" bandido bom é bandido morto. Para alguns setores da esquerda a "bandidagem" é uma circunstância de problemas sociais e descaso com a população, ao longo dos anos. E assim foi ao longo da história. Enfim, o "atual Estado" tem lidado com a situação da melhor forma possível. NÃO ESTAMOS TENDO "BANHO DE sANGUE" (para"infelicidade" de alguns "esquerdistas" de plantão, que com isso, ÓBVIAMENTE, perdem a sustentação de seu principal argumento). O ESTADO NÃO ESTÁ DEIXANDO DE LADO OS SERVIÇOs SOCIAIS, E TEM AMPLIADO O DEBATE EM TORNO DE POLÍTICAS PÚBLICAS (para "irritação" de alguns "direitistas", que ÓBVIAMENTE, adoram classificar o Estado como meramente "assistencialista").

No mais, independente de quem foi culpa,ou o causador dos problemas que atualmente estamos enfrentando, ou, os motivos pelo qual se está buscando um solução, o interessante agora é que começamos a caminhar no RUMO CERTO. Até porque, o "atual Estado", não está no comandando as ações a 30 ANOs. Ele nada tem haver com os desgovernos anteriores, senão: ÓBVIAMENTE, a RESPONSABILIDADE de reparar, da melhor forma possível, as mazelas deixadas por seus antecessores. E fico satisfeito por ter a certeza de que teremos a continuidade dos avanços, tendo em vista que o "atual estado" vai continuar no governo do RJ, por no mínimo oito anos, quatro desses com Cabral, e depois com algum nome que dará continuidade aos trabalhos que estão sendo desenvolvidos.

ÓBVIAMENTE, toda a população do RJ, os apoiadores, e os contestadores, agora precisam, ENÉRGICAMENTE, COBRAR O ESTADO (com responsabilidade, E MENOS OPORTUNISMO). Estou ansioso pela próxima etapa.

Enfim... ÓBVIAMENTE, o Estado está no caminho "certo", e, ÓBVIAMENTE não existe solução mágica.