domingo, 24 de julho de 2011

Os verdadeiros PAIS DO TERROR.

Quem trouxe o terror para as ruas de Jerusalém? Quem iniciou o ciclo de destruição e caos? Quem é que explodiu com inocentes e edifícios? Quem é que assassinou soldados Britânicos, enquanto outros lutavam contra a ‘Alemanha Nazi’? O terror na Palestina só tem um pai: o Sionismo. Por vezes a passagem do tempo distorce a percepção, particularmente em casos em que a “correção política” impede que se analisem os fatos. É nesta categoria que podemos incluir a campanha de terror organizada por Avraham Stern, Yitzhak Shamir, Menachem Begin, e outros, no protetorado Britânico da Palestina. E fez-se valer o clichê de que OS TERRORISTAS de uns são os heróis de outros. Quando falamos da população judaica na Palestina, há a comum noção errada de que foi apenas após o final da II Guerra Mundial que a tal população começou surgir naquela terra em resultado da imigração proveniente da Europa arrasada pelo conflito global, e que isso, juntamente com as tentativas Britânicas para conter o fluxo levou à campanha Sionista pela independência. Isto não é verdade, e para analisarmos as raízes da campanha Sionista temos de olhar para o início do séc. XX. Em 1918 havia cerca de 50.000 judeus na Palestina, número esse que foi aumentando gradualmente até ao ponto de ter duplicado por volta de 1925. Em 1921, os Árabes palestinos pressionaram a Grã-Bretanha com o objetivo de obterem um governo representativo que lhes permitisse ter poder de veto sobre qualquer futura imigração judáica. E sentindo um descontentamento crescente entre os Árabes, perante um cenário de motins de rua em 1921/22, o Alto Comissário Britânico Sir Herbert Samuel ordenou a suspensão da imigração Judaica. Podemos imaginar a reação judia sionista. Falemos do Gang Stern Após a morte de Jabotinsky, em 1940 (sofreu um ataque cardíaco enquanto angariava fundos junto dos judeus de New York) a liderança da Irgun passou para um imigrante polaco chegado recentemente – Menachim Begin. Ao mesmo tempo o movimento dividiu-se, tendo os elementos mais brutais sob a liderança de Abraham Stern, formando aquilo que veio a ser conhecido como o ‘Gang Stern’. O Gang Stern acreditava que não devia haver qualquer limitação à expansão Sionista e tentou, imediatamente, forçar uma mudança de política assassinando oficiais Britânicos. O ódio de Avraham Stern pelos Britânicos era de tal ordem que os considerava um inimigo maior do que Hitler, e opunha-se a que judeus se alistassem para a guerra contra a Alemanha Nazi. Sentimento bizarro, mas que ajuda a compreender a ideologia de Stern. De fato, em Setembro de 1940, o Gang Stern entrou em negociações com Mussolini, através de um emissário, e em Janeiro de 1941 Stern enviou, pessoalmente, um agente a Beirute (controlada por Vichy) para entregar uma carta aos representantes do Reich. Foi também no Gang Stern que o futuro Primeiro Ministro de Israel, Yitzhak Shamir - adquiriu notoriedade, assumindo a liderança do grupo terrorista após a morte de Stern. O extremismo político de Stern, as tentativas de ligação com os Nazis, os assaltOs à mão-armada valeram-lhe o desprezo de grande parte dos Judeus. Os Britânicos intensificaram a sua ‘caça’ e capturaram-no num esconderijo em Tel Aviv, em 12 de Fevereiro de 1942, onde foi imediatamente fuzilado. Há uma palavra hebraica – MEKHABBEL – que descreve alguém que luta contra o Estado através de violência política. Por outras palavras: um terrorista. Stern, Shamir e os seus camaradas usavam esta distinção com grande orgulho. Parece que os terroristas não tinham problemas em assassinar os seus, para alcançar os objetivos nefastos. Em Novembro de 1940, a Haganah colocou explosivos no SS Patria no porto de Haifa. 270 imigrantes. Em 1942 os Sionistas usaram explosivos para afundar o SS Struma no mar Negro. Morreram 769 homens, mulheres, e crianças. Ambas as atrocidades foram atribuídas à imposição Britânica de quotas de imigração. O TERROR COMEÇA A "SÉRIO" A evolução do Macabro nacionalismo Sionista tinha levado a um ponto em que os radicais é que tinham o controle. E assim a matança começou. Em Novembro de 1942, os assassinos Eliyahu Hakim e Eliyahu Beit-Tzur, do Gang Stern, viajaram até ao Cairo e assassinaram o Lorde Moyne, Secretário de Estado Colonial Britânico para a Palestina. Ambos foram apanhados e enforcados pelos Britânicos. O Primeiro Ministro Israelita, Yitzhak Shamir, antigo membro do Gang Stern, trouxe os seus restos mortais para Israel para que fossem sepultados como “heróis”. Muitas ruas receberam o nome destes assassinos e terroristas. À medida que a campanha de terror se intensificou, as vitimas foram os polícias e soldados Britânicos. A lista seguinte não é, de maneira alguma, exaustiva, mas ilustra bem a tal campanha de terror repleta de assassinatos levada a cabo pelos Sionistas. 14 Fevereiro 1944 – 2 polícias mortos 2 Março 1944 – 1 polícia morto 23 Março 1944 – 3 policiais mortos no bombardeio do Quartel Generalem Haifa. Superintendente da polícia assassinado em Jerusalém. 8 Agosto 1944 – 10 polícias mortos durante a tentativafalhada de assassinio do Alto Comissário Britânico 29 Agosto 1944 – Oficial superior da polícia assassinado 29 Setembro 1944 – Assassinato do assistente do superintende de Polícia 25 Abril 1946 – 7 soldados assassinado, durante o sono,em Tel Aviv 22 Julho 1946 – 91 mortos em ataque com bombas ao hotel King David, que servia de escritórios ao Secretariado de governo palestino e de Quartel General do exército Britânico. O bombardeio foi feito com a conivência da Agência Judaica, de David BEM-GURION. Esconder o seu passado de “freedom fighters”, vangloriando-se da campanha para livrar a Palestina dos od'iosos Britânicos." E em 14 de Maio de 1948, Ben-Gurion tornou-se Primeiro Ministro. Em 10 de Abril de 1948 a população de Nasr el Din foi massacrada. No dia 5 de Maio de 1948 foi a vez de homens, mulheres e crianças da aldeia de Khoury serem vitimados. No dia em que o mandato Britânico acabou os aldeões de Beit Drass foram chacinados. Na aldeia de Deir Yassin, a Irgun matou 250 Árabes, numa orgia de violência sem precedentes. O Secretário de Estado Britânico para as Colónias, falando aos Comuns disse: “Esta bárbara agressão é uma prova de selvajaria. É um crime a acrescentar à longa lista de atrocidades cometidas pelos Sionistas até este dia, e para o qual não conseguimos encontrar palavras de repulsa...” Perto do final de 1948, o Gang Stern assassinou o mediador das Nações Unidas para a Palestina, o Conde Folke Bernadette. O seu “crime” foi preocupar-se com os Árabes Palestinos. Durante toda esta campanha de terror podemos ver a mão de homens que mais tarde se tornariam altas figuras do Estado de Israel e heróis daquele país. Outra figura, que fez nome como o “Carniceiro de Beirute”, muito depois da retirada Britânica, é ARIEL SHARON, que também se tornou Primeiro Ministro de Israel. Parece que a linhagem continua, o que não é bom sinal para os Palestinos, ou para qualquer hipótese de paz, numa parte do mundo que tem conhecido muito sofrimento e derramamento de sangue ao longo dos séculos. Enfim... a "dura" verdade é que os PAIS DO TERROR frenquentam Sinagógas.