sexta-feira, 11 de novembro de 2011

ESQUERDA X DIREITA. Um olhar esquerdista atualizado... livre da utopia e marginalização

Primeiramente, antes de mais nada, devemos ter em mente que para fazer uma bebate sério sobre esse tema é preciso partir de uma premissa que, na conjuntura atual com novas circunstâncias políticas e transitórias, existe a necessidade de descartar dógmas ultrapassados; é preciso abrir a mente e não esquecer que o Muro De Berlin já caiu a um bom tempo. isso vale, principalmente, para alguns ditos "esquerdistas"; esses tentam sustentar um ideário jurássico e marginalizado no imaginário das pessoas por propaganda da direita durante décadas.


Para entender o que é direita e esquerda, precisamos refletir sobre outros dois conceitos, intimamente ligados à primeira distinção, quais sejam, a igualdade e a "liberdade". Nos dias atuais, para a esquerda, a igualdade é mais importante que a tal "liberdade". Por isso, são bandeiras da esquerda as cotas nas universidades, os programas de bolsa-família, os movimentos sociais, e coisas do tipo. Ou seja: a esquerda prima mais pela diminuição da desigualdade através dos projetos sociais. A direita, por sua vez, considera a "liberdade" mais importante que a "igualdade". Estabelecendo assim um paradóxo, uma vez que são liberais no que diz respeito a economia... e conservadores no que diz respeito a costumes sociais. Por isso prima pelo direito de propriedade, o Estado reduzido, e uma suposta liberdade de imprensa. O candidato derrotado na última disputa à presidência da República, José Serra, um dia foi considerado um político de esquerda. Hoje não mais. O PSDB dá sua guinada à direita e é apoiado pela ala mais conservadora da sociedade. Dilma, por sua vez, foi a candidata de esquerda, e a representa, não só pela sua trajetória que se inicia na luta contra a ditadura, passando pela criação do PDT de Leonel Brizola, até a filiação ao PT e participação atuante no governo do Presidente Lula, mais sim e principalmente pelo fato de representar a continuidade desse governo, no que se refere à prioridade concedida aos projetos sociais. Ao eleitor coube a escolha: o que é mais importante, a igualdade ou a "liberdade"? Para mim e para todos os eleitores de Dilma (ainda que não tenham se dado conta disso), o bem maior a ser preservado é a igualdade, ou seja, optamos pelo projeto que coloca como medidas mais importantes e urgentes aquelas que visam à diminuição da desigualdade social. O voto em Dilma foi o voto da esquerda consciente, que se afasta da utopia e entende que, no momento histórico atual, não há possibilidade de superação do modo de produção capitalista. O capitalismo não deixa de ser o regime que promete igualdade a todos, quando na realidade essa igualdade é inalcançável, já que a desigualdade é elemento integrante do sistema. No entanto, esta desigualdade pode ser amenizada, com medidas que permitam o acesso dos menos favorecidos à educação, à moradia, à alimentação, etc. Projetos como o PROUNI, PRÓ-JOVEM(urbano, adolescente, trabalhador), Minha Casa Minha Vida, Luz para Todos, ou o “Bolsa-família” eoutros mais, foram, e são, essenciais à diminuição da desigualdade social no Brasil. E a Naçaõ escolheu e quer a continuidade desse projeto.


Devemos sempre lembrar que durante a última disputa, o PSDB tentou o tempo inteiro enganar a população, entre tantas calúnias e criação de factóides, os Tucanos realizaram um PÍFIA tentativa de igualar os projetos políticos; tentaram personificar o pleito nas figuras de DILMA e SERRA; visando assim ludibriar o eleitor; a DIREITA foi covarde. Não assumiu seu caráter neo-liberal; mas o povo brasileiro não se permitiu ser enganado. O povo deu a resposta nas urnas com o voto solidário, o voto de ESQUERDA triunfou frente ao embuste da DIREITA NÉOLIBERAL.

Dentro do sistema capitalista que vivemos, um governo SOLIDÁRIO AOS DESFAVORECIDOS, poderá ser chamado de um GOVERNO DE ESQUERDA.


Ps> Créditos a Camarada Sônia Gomes. rs...

Nenhum comentário:

Postar um comentário