quinta-feira, 17 de março de 2011

Os verdadeiros vilões estão no Norte. E de passagem pelo Brasil.

Com os yankees em busca dos dólares perdidos,em tempos de crise econômica americana, guerra cambial, Tsunami no Japão, temores de um desastre núclear, mudanças no Oriente Médio, onde muito se fala em medidas a tomar contra o governo líbio: invasão, intervenção, ou qualquer coisa do tipo, onde já vimos os resultados (digamos que não podemos considerá-los positivos) dessas no Iraque e Afeganestão; aliás, é em meio a esse cenário internacional que o presidente americano vem ao Brasil, e temos o desprazer de acompanhar toda a lambeção de botas em torno da visita de Obama ao Rio de Janeiro, com direito a fechamento do Cristo, e retirada de circulação do metrô carioca, e pasmém: até discurso na Cinelândia, algo surreal. De certa forma, toda essa vsssalagem, remete-me a Nelson Rodrigues com a história da "síndrome de vira-latas", depois vocíferada por Lula, tornando-se ainda mais popular.Bom, ouvi dizer que o PT do RJ estaria pensando em protestar, o que não seria má idéia, porém, procovou irritação no governador Sérgio Cabral. Rs...

Pois bem, em meio a tudo isso que falei, eu não poderia deixar de lembrar como Os EUA tem afirmado - através de um mega Lobby - o seu direito de intervir,inclusive militarmente,contra supostos "estados fracassados" de todo o mundo, a bola da vez, ou vítima, como preferir, é a Líbia. Não podemos deixar de perceber como os EUA possuem, neles próprios, as mesmas características de outros supostos "estados fracassados" _ tornando-se uma ameaça para seu povo e o mundo inteiro. Estados Fracassados são aqueles que não conseguem proteger seus cidadãos da violência e até da destruição,e que se consideram fora do alcance das leis internacionais- Vide USA e sua relação macabra com a ONU,AIEA,OMC,etc...

Observando a política externa dos EUA poderemos constatar o quanto eles espalham o terror pelo globo terrestre tentando impor sua democracia sangrenta, e gananciosa, aos países que a rejeitam. É bom que fique claro que entra governo democrata, entra governo repúblicano, porém, a Real Politic dos nossos irmãos do norte é sempre a mesma; é sempre o mesmo interven"S"ionismo imperialista. Os EUA aumentam consideravelmente os riscos de guerra no planeta,inclusive núclear. Não podemos desconsiderar isso.

Observando a Real Politic norte-americana, podemos ver a covardia que é o bloqueio em Cuba, vejamos também como maior exemplo da manipulação do Tio San a ocupação do Iraque - que hoje sabemos muito bem que não tinha as armas de destruição em massa, como foi propagado, notemos o caos estabelecido no Afeganestão, e toda sede por uma intervenção militar na Líbia, indo mais longe, podemos lembrar do terrorismo de estado que USA espalhou na América Central- Vide El Salvador,Honduras,Haiti,etc...
Observemos também a incoerência dessa "democracia" que os EUA investem uma fortuna para impor como ideologia global no caso das sanções pedidas ao Irã; enquanto Israel possui armas nucleares, não respeita inúmeras resoluções da ONU- e não sofre nenhuma pressão por parte dos EUA, que serve apenas a seus clientes.

Atualmente, estados como Cuba, Irã, venezuela, Coréia do Norte, assim como outras nacões ao longo da história, pagam por ir contra essa super potência global que pensa ter o direito de reformar outras nações_derrubando governos que considera ilegítimos,invadindo países que julga ameaçarem seus interesses,impondo sancões contra regimes que nãorezam sua cartilha _enquanto suas próprias instituições democráticas vivem uma grave crise e suas políticas mentirosas colocam o mundo a beira de uma catástrofe núclear e ambiental.

A Real Politic de USA, mentirosa, incoerente, interven"S"ionista, imperialista, CRIMINOSA, atingiu e atinge todo o mundo.Algumas "histórinhas" sobre estas, abaixo.


_Washington aceitou tranqüilamente o roubo do petróleo do Timor (com a participação de uma companhia norte-americana), apesar da transgressão da legalidade que isso representava e em detrimento de qualquer interpretação razoável dos acordos internacionais.

_Vamos falar sobre às sanções que os EUA aplicaram ao Iraque, e que agora almejam fazer o mesmo ao Irã, emquanto Israel permanece impune por seus inúmeros crimes; por tais medidas se foi destruída a vida de aproximadamente meio milhão de crianças iraquianas. Por que não nos indignamos pelo assassinato de 17.500 civis na invasão do Líbano, por mãos de Israel (afilhado dos EUA), ocorrida em 1982? O que dizer da famosa "Nova Ordem Mundial" inaugurada por George Bush (pai), edificada sobre os escombros de Bagdá e os cadáveres de 300.000 civis iraquianos (sem falar na última invasão)? Isso ocorreu após a invasão do Iraque ao Kuwait, em 2 de agosto de 1990, quando a OTAN e os EUA decidiram impor um embargo econômico ao país, seguido de uma coalizão anti-Iraque, que ganhou o título de "Operação Tempestade no Deserto". As hostilidades começaram em 16 de janeiro de 1991, um dia depois do fim do prazo dado ao Iraque para retirar tropas do Kuwait.

_Milhares de pessoas morreram nos anos 90 graças aos bombardeios e aos efeitos colaterais do governo de Bill Clinton na ex-Iugoslávia. Como explicar as bombas atômicas jogadas em Hiroshima e Nagasaki, no Japão, onde 210.000 habitantes
pereceram sob a malevolência implacável de Harry Truman?

_"No mínimo, eu queria um local para levar flores", afirmou uma mãe argentina ao referir-se a seu filho desaparecido. Ele e quase 30 mil estudantes, intelectuais e sindicalistas foram eliminados entre 1976 e 1983, quando o governo militar argentino praticou uma guerra não-declarada contra supostos 'esquerdistas'. Quem foi levado nunca mais foi visto. Tudo com o aval da CIA e a responsabilidade do governo dos EUA.

_Na Guerra da Coréia (1950) deu-se o início do conflito entre República Democrática da Coréia (Norte) e República da Coréia (Sul). Os EUA participaram do lado dos sul-coreanos. Cerca de três milhões de pessoas morreram.

_No Haiti, em 1994, tropas norte-americanas fortemente armadas chegaram por ar e mar e, com um acordo firmado de última hora, o general Raul Cédras prometeu deixar o governo. Assim, o presidente eleito, o exilado Jean-Bertrand Aristide, pôde tomar posse, sabemos bem a história do Haiti.

_Na Somália, em 1992, as forças militares dos EUA chegaram para intervir numa guerra entre facções do então presidente Ali Mahdi Muhammad e tropas do general rebelde Farah Aidib. Porém, o objetivo dos EUA era impor sua política de dominação à Somália, que controlava a entrada do Golfo de Áden, passagem para o Mar Vermelho e o Canal de Suez. Este, por sua vez, liga o Oceano Índico ao Mar Mediterrâneo. Era uma rota de importância mundial estratégica, por servir os petroleiros que abastecem o Japão, a Europa e os Estados Unidos. Com a invasão da Somália, os Estados Unidos completavam seu domínio sobre a região. A invasão da Somália teve também uma importância simbólica: ela consagrou o poder dos Estados Unidos de intervir em qualquer ponto do planeta, bastando que esse tipo de operação fosse de interesse da Casa Branca. Não precisa nem dizer o quão caótica situação passaram, e passam os somálos.

_Os Estados Unidos está há mais de meio século semeando destruição e morte no mundo, além de derrubar governos democráticos, como aconteceu no Chile, onde Salvador Allende foi assassinado pelas tropas de Pinochet com o apoio dos EUA. Da mesma forma, os EUA vêm impondo "tirania' de acordo com seus interesses - como apoiou as de Hussein no Iraque, e dos talibãs no Afeganistão, e de Suharto, na Indonésia. Haja sangue. nisso tudo.

_Os maiores ditadores, terroristas e exércitos mercenários foram aliados dos EUA num primeiro momento. Quando os mesmos tornaram-se independentes, foram considerados como inimigos. Somoza e Saddam Hussein, ambos eram aliados e considerados bons pelos Estados Unidos, logo se tornaram demônios que deveriam ser banidos. Osama bin Laden, o homem mais procurado do mundo, também foi treinado pela CIA, amado e armado pelo governo americano inicialmente, pois interessava aos EUA a existência de tropas mercenárias e terroristas que expulsassem os russos - a ameaça socialista - do Afeganistão. É necessário afirmar que, com a vitória das tropas do Afeganistão sobre os russos, a "ajuda" norte-americana cessou no exato momento do fim da guerra, deixando aquele povo na mais absoluta miséria.

_A Indonésia é outro exemplo: transformou-se de inimigo em amigo quando o general Suharto tomou o poder em 1965, após um banho de sangue muito aplaudido no Ocidente. Suharto iria, rapidamente, tornar-se "o tipo de cara democrático", para retomar uma fórmula do governo Clinton, enquanto cometia agressões mortais e atrocidades sem conta contra seu próprio povo. Somente nos anos 80, contam-se 10 mil indonésios mortos pelas forças da ordem.Temos também o testemunho pessoal do ditador, que explicou :"deixamos os cadáveres espalhados, como uma espécie de terapia de choque"

_Não foram os crimes cometidos por Saddam Hussein contra seu próprio povo, nem, sobretudo, a utilização - perfeitamente conhecida pelos serviços secretos norte-americanos - de armas químicas contra civis que metamorfosearam o ditador em "Monstro de Bagdá". Antes da invasão do Kuwait, os Estados Unidos haviam lhe manifestado um apoio tão indefectível que até deixaram passar o ataque da força aérea iraquiana contra o navio de guerra USS Stark (que fez 37 vítimas entre os marinheiros norte-americanos), um privilégio restrito até então a Israel (no caso de seu ataque "por engano" ao USS Liberty, em junho de 1967, que deixou 34 mortos). Eles haviam coordenado com Saddam Hussein a campanha diplomática, militar e econômica que levou, em 1989, à capitulação do Irã "diante de Bagdá e Washington", como escreveu o historiador Dilip Hiro. Tinham até encomendado a Saddam Hussein os serviços habituais de Estado vassalo: por exemplo, treinar centenas de mercenários líbios recrutados por norte-americanos para derrubar o coronel Kadhafi, como revelou Howard Teicher, um ex-assessor de Reagan. Se Saddam Hussein caiu para o lado dos "Estados-bandidos", foi porque saiu da linha e se mostrou desobediente.

_Os EUA instituíram os "Estados-bandidos" para classificar os estados "fora-da-lei". Um estudo secreto, datado de 1995, e tornado público posteriormente graças à lei sobre liberdade de informação, delineava em linhas gerais a abordagem estratégica na aurora do novo milênio. Feito pelo Strategic Command, responsável pelo arsenal nuclear estratégico, e intitulado Essentials of Post-Cold War Deterrence (Princípios básicos de dissuasão no pós-Guerra Fria), o estudo mostra, segundo a agência Associated Press, "como os Estados Unidos modificaram sua estratégia de dissuasão, substituindo a União Soviética pelos Estados ditos "bandidos" ou "fora-da-lei": Iraque, Irã, Líbia, Síria, Cuba e Coréia do Norte", etc...

_Da mesma forma, Cuba e Sudão foram classificados como "Estados-bandidos". Cuba foi classificada na categoria por sua presumida implicação no "terrorismo internacional", mas não os Estados Unidos, que, no entanto, durante quase 40 anos, fizeram múltiplos ataques terroristas à ilha caribenha e diversas tentativas de assassinar Fidel Castro. No Sudão, em 1998, os Estados Unidos bombardearam uma suposta fábrica de armas químicas, que depois foi provado tratar-se de uma indústria farmacêutica.

_Segundo estudos de Steven Aftergood, pesquisador da Federação dos Cientistas Americanos, o orçamento da CIA nos últimos anos é estimado em aproximadamente 30 bilhões de dólares. Todo este montante o governo norte-americano gasta na espionagem de movimentos políticos em todo o mundo.(que democracia,que democracia!

_Não precisamos nem citar a relação entre Israel/Eua e palestina. Rsrs.. Assim como tantas e tantas outras "Histórias macabras" daqueles que levam o terror sob o véu da democracia.


Camaradas, achei pertinente falar um pouquinho disso tudo, apenas para que não nos esqueçamos de quem estará visitando o Brasil. Nossos irmãos do Norte são os verdadeiros vilões da história, APOIADOS POR UMA MÍDIA CORPORATIVISTA E SERVIL, e em nada lembram os verdadeiros valores que deveriam existir em uma democracia de fato.

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