Pios é, os neo-liberais, realmente sucatearam a indústria naval brasileira, dessa forma, deixando claro a diferença de projetos, uma vez que com ação tão beligerante quase levaram tal indústria a extinção, abrindo mão de nossa soberania nacional, já que por pouco não nos tiraram o controle de nossos mares, o vendendo por alguns tostões.
Caso, no início dos anos 2000, alguém perguntasse a um experiente investidor brasileiro se acreditava que a nossa indústria naval poderia retomar o mesmo vigor dos anos de glória, a pergunta poderia soar como piada. Era moda, na época, considerar morta e enterrada a indústria naval brasileira, que chegou a ser a segunda maior do mundo. Porém, nos últimos anos da era tucano, chegou a contar com número inferior a 3.000 funcionários em nossos estaleiros.
Para os neo-liberais não tinhamos o que arriscar se poderíamos comprar navios no Exterior e a preços mais baratos. Nossos estaleiros agonizavam. Metalúrgicos foram vender cachorro-quente e picolé nas ruas. Os gigantes asiáticos, como o Japão e a Coreia, lideravam o setor, modernizavam processos construtivos e multiplicavam empregos para os seus cidadãos.
Como os tucanos, neo-liberais poderiam, então, explicar o quadro de hoje? A história do renascimento da indústria naval, é, antes de mais nada, uma jornada de visionários patriotas. Uma história inspirada por homens como o Barão de Mauá e Getúlio Vragas, que compreenderam a importância e a dimensão do setor, para um país com oito mil quilômetros de litoral e mais de 40 mil km de rios navegáveis.
Um Gigante com estas características não pode prescindir de uma indústria naval poderosa e de Marinha Mercante digna deste nome, sob pena de perder, para sempre, a sua soberania marítima. Esta foi também uma jornada empreendida por um estadista, e um governo que acredita no potencial do seu país e na capacidade do seu povo. À visão e à determinação do ex-presidente Lula somaram-se dois outros fatores essenciais: demanda e recursos. Os recursos foram assegurados pelo emprego criterioso e planejado do dinheiro do Fundo de Marinha Mercante. E a demanda partiu da necessidade urgente de modernizar e expandir a nossa frota, com o acelerado aumento da produção petrolífera interna. Mais uma vez ficou claro a diferença entre os projetos políticos. Hoje nossos estaleiros contam com mais de 70. 000 funcionários.
A necessidade criou a oportunidade que o Brasil esperava. Investimos, e usamos nossos melhores técnicos, pesquisadores e centros de excelência, com a colaboração decisiva de nossos líderes empresariais e sindicais. O Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro (Promef), que transformou o setor, é o resultado desta parceria vitoriosa. Só em suas duas primeiras fases, o Promef construirá 49 navios, e, ao longo do programa, 40 mil empregos diretos e 160 mil indiretos serão criados, em vários Estados brasileiros. Com a demanda gerada, o Brasil já tem a quarta maior carteira de encomendas de navios petroleiros do mundo. Como alguém pode achar llucrativo para o Brasil que se abrisse mão disso?
Enfim, já neste primeiro ano do governo da presidente Dilma Rousseff seis novos lançamentos estão previstos. Nossa indústria naval se torna mundialmente competitiva, e, portanto, sustentável e duradoura.
O sonho virou realidade. À vontade aliou-se ao preparo. Os empregos voltaram, e, com eles, o sorriso e o orgulho estampados no rosto de cada metalúrgico brasileiro. Não houve milagres nem segredos, mas a correta utilização de uma receita que mesclou ingredientes indispensáveis: sensibilidade social, visão histórica, patriotismo e competência.
Apenas um completo bitolado, ou um ser humano cego por muito ódio, desprovido de qualquer amor pela pátria, e dotado de grande egoísmo, pode não apoiar inicitiva como essa, que depois de muito trabalho, mostra-se consolidada.
UM VIVA AO REsGATE DA INDÚsTRIA NAVAL BRAsILEIRA! UM VIVA AO REsGATE DE NOssA sOBERANIA.
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