quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Quanto ao Oriente Médio: "Um futuro promissor para o Irã e aliados."

Camaradas,antes de mais nada, devo dizer que: É estarrecedora a desonestidade intelectual de nossos jornalistas e 'cientistas' políticos, que lançam mão de todos os subterfúgios para não admitir o óbvio uulante: além dos problemas inerentes a cada país, a revolta que estremece o mundo árabe converge num aspecto crucial: o repúdio cada vez mais incontido à interferência norte-americana nos assuntos árabes, bem como o apoio irrestrito à Entidade Sionista.

O caráter islâmico e anti-ocidental _leia-se EUA e aliados_ de todos esses processos é INEQUÍVOCO, quer queiram ou não as grandes 'democracias' ocidentais.


Agora, falando da Real Politic norte americana direcionada ao OM, e ao Irã, nos revelou um fato irônico: A ironia disso tudo é que o resultado das políticas dos EUA contra o Irã parece ser exatamente o oposto do que os EUA esperavam conseguir: as criminosas sanções tiveram um resultado quase que inócuo, os aliados dos EUA caem como maçãs podres de seus respectivos postos ditatoriais de governo; e o Irã sofreu impacto mínimo da “febre democrática” que varre a região, o mesmo pode-se dizer sobre o regime sírio, principal parceiro dos persas.O país de Dr.Ahmadinejad se fortalece cada vez mais_ contrariando as "profecias" de especialistas ocidentais, alguns chegaram a afirmar a queda do regime, ainda em 2010. O futuro é promissor para República Islãmica. Que aliás, não cruzava o Canal de suez desde 1979, e a dias atrás, obteve autorização do provisório governo do Egito, realizando assim, tal cruzamento e provocando angústias nos sionistas de Israel. Os egipcios sinalizam com uma nova política externa contrariando os desejos sionistas e yankees; o Hizbollah, amigo de Teerã, chega ao governo no Líbano; o Hamas, também amigo de Terrã, ganha força na Palestina em decorrência de documentos tornados públicos que revelam a subserviência aos sionistas por parte do Fatah, partido que controla a Cisjordânia e a Autoridade Palestina; no Baheim, a maioria xiita vem ganhando terreno frente ao governo daquele país, hoje, vassalo dos EUA; já começam a pipocar movimentações pró revoltas populares no Reino saudita, principal aliado dos yankees na região. Enfim, já se pode vislumbrar um futuro diferente das pretensões do Ocidente, imclusive com a derrocada da hegemonia norte americana no OM.

Os EUA estão sendo vistos, certamente, como os principais perdedores, hoje; em posições muito enfraquecidas; na defensiva; e já “operando no modo ‘pânico’, à vista da chuva de dominós que caem” – bem como se viu por esses dias, no editorial de um jornal iraniano: "O império pode recuperar o fôlego e descobrir novas vias para retaliar e voltar ao comando do jogo. Mas os vencedores do dia, hoje, são o Irã e seus aliados."

E para o nosso país:o novo quadro que vem sendo desenhado no OM não pode ser outra coisa, senão promissor para o Brasil, e isso em consequência de uma sabia escolha feita pelo governo brasileiro quando exerceu a política do diálogo, ao invés da vassalagem aos interesses de um Império em decadência que vem perdendo a hegemonia, conquistada de forma nefasta, naquela região. Não temos outra coisa a esperar, senão doces frutos de uma política externa soberana, independente, e justa, voltada aos interesses brasileiros, uma política que pensou a frente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário