terça-feira, 16 de novembro de 2010

Em DEFESA da CPMF.

Pois bem, tenho ouvido muitas críticas ultimamente, em grande parte simplistas e oportunistas, em torno da possível volta da CPMF, hipótese essa levantada por nossa Presidente eleita. Sairei então em defesa desse imposto.

Primeiramente, gostaria de dizer aos que são contra a CPMF, por acreditarem que a volta desta , representaria aumento da carga tributária, estão totalmente equivocados, tendo em vista que o fim desse imposto: NEM CHEGOU PERTO DE ATINGIR O OBJETIVO DE REDUZIR TAL CARGA.

A experiência da CPMF, desde os anos 90, nos mostrou muitas vantagens. Esse é um tributo universal, com ampla base ; e tem a proporcionalidade à movimentação financeira do contribuinte, não sufoca a população de baixa renda, tem alta produtividade, baixa alíquota, custo reduzido para os contribuintes e para o governo, é praticamente impossível de ser sonegado; e radicalmente simples, com a dispensa de preenchimento de obscuros formulários, comum dos impostos declaratórios. Aliás, essas qualidades só não são reconhecidas por quem não quer.A CPMF é um ótimo imposto; tem custo praticamente zero, não afetou preços ou provocou desintermediação financeira; tudo se exprime em fluxo; não passa nada; há muito o que aprender com a CPMF. Portanto, todas essas virtudes da CPMF, A CONSAGRAM COMO UM TRIBUTO AMPLAMENTE EFICAZ.

É claro que a CPMF é um tributo que atende necessidades brasileiras e um mecanismo que encontra em nosso país condições perfeitas para absorver a onda simplificadora que domina as mudanças tributárias, tão debatidas a um tempo atrás nos Estados Unidos (onde voltaram ao foco de discussões) e implementadas em países da Europa. Esse imposto poderia ser usado para reduzir nossa carga tributária, no coletivo e pessoal, sendo utilizada para substituir impostos com altos números de sonegação, e grandes custos. A volta da CPMF representaria mais um estímulo para o crescimento de nossa economia.

A oposição, AO INVÉS DE ACHINCALHAR O PAÍS, deveria era gritar contra a proposta de um AUMENTO DE 56% para os parlamentares; enquanto o SALÁRIO MÍNIMO teria um reajuste de APENAS 07%. Isso sim, É UM DISPARATE.

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