quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Em Teerã, iranianos realizam protesto contra EUA ,O "GRÃ SATÃN". No mesmop dia as autoridades iranianas capturaram quatro terroristas britânicos.

Milhares de iranianos gritaram "Morte à USA" durante a realização de um grande protesto hoje contra o "Grande Satã", a fim de marcar o 31º aniversário da tomada da embaixada norte-americana por estudantes muçulmanos em Teerã.

Em 4 de novembro, o Irã costuma marcar o aniversário da tomada da embaixada dos EUA na capital do país, em 1979. A ação ocorreu meses após a Revolução Islâmica, que derrubou o regime ditatorial do xá apoiado pelos EUA. Os estudantes tomaram 52 diplomatas norte-americanos como reféns por 444 dias. Os iranianos argumentavam que agiam por causa da recusa de Washington em entregar o ditador deposto, Mohammad Reza Pahlevi.

Hoje, várias bandeiras do Irã foram carregadas, ao lado de pôsteres do líder supremo, aiatolá Ali Khamenei, também haviam imagens do presidente Ahmadinejad. A multidão aproveitou para cantar frases contra o covarde Israel. Os EUA e o Irã não mantêm relações diplomáticas desde essa invasão.

Ontem, o Grande Khamenei elogiou a tomada da embaixada, qualificando-a como um ato "intrépido" de nossa "jovem geração revolucionária".

Ezatollah Zaragami, principal orador da manifestação e um dos envolvidos na tomada de 1979, criticou o presidente americano, Barack Obama.

"Obama agiu mal e de maneira fraca em relação à política externa", disse Zaragami, que atualmente comanda a mídia estatal iraniana. Em sua declaração final, os organizadores da marcha afirmam que o Irã considera "os Estados Unidos o Grande Satã e o inimigo número um" do país.

O país persa mostra-se sempre combativo contra as políticas criminosas norte-americanas.

No mesmo dia das comemorações,o Ministério de Inteligência do Irã informou que quatro britânicos foram detidos na cidade iraniana de Marivan, na fronteira com o Iraque, por vinculação com atividades terroristas e envolvimento em cinco assassinatos nos dois últimos anos.

As prisões foram baseadas em informações do Ministério de Inteligência, as autoridades iranianas também descobriram documentos e confiscaram armamento.

Os detidos são,, membros do grupo esquerdista curdo Komala, considerado terrorista por Teerã, que atribui à formação as mortes de vários membros da Polícia Iraniana.

Os detidos confessaram que recebiam ordens desde a cidade de Suleimaniya, no Curdistão iraquiano, de seu comandante, Khalil Fattahi, que atualmente reside no Reino Unido e que lhes enviava armas e dinheiro através da fronteira com o Iraque para cometer os assassinatos.

Os detidos contaram que Fattahi tinha lhes prometido US$ 20 mil por cada assassinato, mas receberam apenas US$ 8 mil após completarem sua missão.

Além de financiarem o terrorismo, os aliados do Tio San da Grã-Bretãnha ainda dão calote. E depois os iranianos é que são os terroristas.

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